O Manchester United e o Manchester City enfrentaram-se hoje, 6 de abril de 2025, em um derbi de Manchester que terminou em um empate 0-0 em Old Trafford, correspondente à jornada 31 da Premier League. Este resultado, que muitos analistas e amadores têm qualificado como “descafeinado” e carente de qualidade, evidencia os problemas que ambas as equipes estão enfrentando esta temporada.
Ambos os equipamentos chegaram ao derbi em um momento complicado. O Manchester United, sob a direção de Rúben Amorim, teve uma temporada decepcionante, com 13 derrotas na Premier League e ocupando uma posição na parte baixa da tabela (13o com 38 pontos). Apesar de ter conseguido uma vitória 2-1 sobre o City em dezembro, sua recente derrota 1-0 ante o Nottingham Forest mostrou seus problemas tanto em ataque quanto em defesa. Por outro lado, o Manchester City de Pep Guardiola, que se encontra em 5o lugar com 52 pontos, está atravessando uma temporada irregular, com apenas 3 vitórias em seus últimos 11 partidas fora de casa e uma defesa que tem mostrado vulnerabilidades, permitindo 15 gols em seus últimos 6 encontros como visitantes. Embora viessem de uma vitória 2-0 contra o Leicester, a ausência de Erling Haaland por lesão e o anúncio da saída de Kevin De Bruyne no final da temporada geraram um ambiente de incerteza.
Alinhações e formações
Manchester United (5-4-1):
- Portero: André Onana
- Defesas: Matthijs de Ligt, Harry Maguire, Noussair Mazraoui, Diogo Dalot, Lisandro Martínez
- Centrocampistas: Alejandro Garnacho, Manuel Ugarte, Bruno Fernandes, Amad Diallo
- Delantero: Joshua Zirkzee
- Substitutos utilizados: Kobbie Mainoo (por Ugarte, min. 70), Rasmus Højlund (por Zirkzee, min. 80), Leny Yoro (por Martínez, min. 85).
Manchester City (4-2-3-1):
- Portero: Ederson
- Defesas: Kyle Walker, Joško Gvardiol, Manuel Akanji, Nathan Aké
- Centrocampistas: Mateus Kovačić, İlkay Gündoğan, Jeremy Doku, Kevin De Bruyne (como falso 9), Phil Foden
- Delantero: Omar Marmoush
- Substitutos utilizados: Jack Grealish (por Doku, min. 65), Bernardo Silva (por Gündoğan, min. 75), Savinho (por Foden, min. 80).
Resumo do partido
O derbi foi um partido bastante chato, com poucas oportunidades claras e um ritmo tão lento que deixou os fãs decepcionados. Ambos os equipamentos pareciam mais preocupados por não perder que por buscar a vitória, o que levou a um empate sem gols que não ajuda a nenhum em seus objetivos.
- Primeira parte: O Manchester United optou por uma abordagem defensiva, alinhando-se com 5-4-1 para fechar espaços e aproveitar transições rápidas com Garnacho e Diallo nas bandas. Embora o City tenha controle do balão (58,5%), não conseguiu ser claro no último terço. A oportunidade mais destacada foi um tiro de Garnacho que Ederson parou sem problemas. Na primeira metade, apenas 8 tiros foram contabilizados, uma das cifras mais baixas em um derbi de Manchester desde a temporada 2003/04.
- Segunda parte: O City mostrou uma ligeira melhoria, com Marmoush criando perigo pela banda esquerda, mas Onana manteve-se firme nas poucas ocasiões que teve de intervir. Zirkzee teve a melhor oportunidade do United no minuto 88, mas seu disparo foi bloqueado por Ederson. No final, o partido concluiu com ambas as equipes aceitando o empate, como mencionou Sky Sports: “O abraço entre os jogadores no final do encontro demonstra que ambos estão satisfeitos com 0-0”.
Pontuações dos Jogadores
Manchester United:
- André Onana (7.5/10): Seguro sob paus, fez duas paradas chave ante Marmoush. MVP do partido por sua solidez.
- Matthijs de Ligt (7/10): Sólido na defesa, ganhou duelos importantes.
- Harry Maguire (7/10): Liderou a zaga com 5 intercepções, embora tenha problemas com Marmoush.
- Noussair Mazraoui (6.5/10): Cumpriu em defesa, mas não aportou em ataque.
- Diogo Dalot (6/10): Tentou juntar-se ao ataque, mas foi bem controlado por Aké.
- Lisandro Martínez (6.5/10): Firme na marca, embora tenha um erro de saída que quase custa um gol.
- Alejandro Garnacho (6.5/10): O mais incisivo do United, mas lhe faltou precisão no último passe.
- Manuel Ugarte (6/10): Cortou bem o jogo do City (11 ações defensivas), mas esteve impreciso com o balão.
- Bruno Fernandes (6/10): Tentou liderar o ataque, mas não teve clareza. Destacou com 7 recuperações e 3 regates bem-sucedidos.
- Amad Diallo (6/10): Activo pela banda, mas sem gerar perigo real.
- Joshua Zirkzee (5.5/10): Falhou uma ocasião clara e não se conectou com seus companheiros.
- Substitutos:
- Kobbie Mainoo (6/10): Aportou algo de controle no meiocampo.
- Rasmus Højlund (5.5/10): Pouco impacto após entrar.
- Leny Yoro (6/10): Entró para reforçar a defesa.
Manchester City:
- Ederson (7/10): Fez uma parada chave para Zirkzee no final.
- Kyle Walker (6/10): Sofreu com Garnacho, mas cumpriu em defesa.
- Joško Gvardiol (6.5/10): Sólido na zaga, tentou progredir com o balão.
- Manuel Akanji (6/10): Impreciso na saída, mas firme nos duelos.
- Nathan Aké (6.5/10): Controlou bem Dalot e foi seguro em defesa.
- Mateus Kovačić (6/10): Tentou dar ritmo, mas não teve parceiros.
- İlkay Gündoğan (5.5/10): Muito desligado, com apenas 33 toques em 75 minutos.
- Jeremy Doku (5.5/10): Não abordou como de costume, bem controlado por Mazraoui.
- Kevin De Bruyne (5/10): Como falso 9, não encontrou espaços e teve pouco impacto em seu último derbi.
- Phil Foden (5.5/10): Longe de seu melhor nível, sem gerar perigo.
- Omar Marmoush (6.5/10): O mais perigoso do City, com 3 dos 5 tiros à porta da equipe, mas não pôde definir.
- Substitutos:
- Jack Grealish (6/10): Aportou algo de frescura, mas sem incidência.
- Bernardo Silva (5.5/10): Entro tarde e não marcou diferença.
- Savinho (5.5/10): Pouco tempo para influenciar.
Análise técnica e tático
Manchester United:
Amorim levantou um 5-4-1 muito defensivo, buscando fechar espaços ao City e sair rápido em transições com Garnacho e Diallo. A ideia era evitar que o City encontresse seu jogo interior, especialmente com De Bruyne jogando como falso 9.
- Ataque: O United mostrou certa perigosidade nas transições, mas sua falta de qualidade no último terço foi evidente. Eles têm 9.14% de conversão de tiros esta temporada, a terceira pior da liga, e hoje não foi exceção. Zirkzee e Fernandes não se conectaram, e Garnacho, embora incisivo, careció de precisão.
- Defesa: A linha de 5 foi sólida, com Maguire e De Ligt ganhando duelos chave. O United conseguiu seu segundo partido consecutivo sem se encaixar na Premier League, algo que não conseguiam esta temporada.
- Meiocampo: Ugarte e Fernandes focaram-se mais em destruir do que em criar. A falta de um meiocampista criativo limitou as opções ofensivas da equipe.
Manchester City:
Guardiola optou por 4-2-3-1, com De Bruyne como falso 9 devido à ausência de Haaland. O City dominou a posse (58.5%) e completou 338 passes em campo rival (contra os 174 do United), mas não encontrou profundidade ou clareza em seu jogo.
- Ataque: Sem Haaland, o City careció de um referente na área. Marmoush foi o mais perigoso, com 3 tiros à porta e 100% de precisão em seus 14 passes, mas não teve apoio. Foden e De Bruyne estavam apagados, e Doku não conseguiu transbordar. O City criou 2.5 ocasiões claras por partido esta temporada, mas hoje não gerou nenhuma de qualidade.
- Defesa: A zaga foi sólida, com Gvardiol e Aké controlando as bandas. No entanto, a equipe permite 19 progressistas por partido em seus últimos 4 encontros, um dado preocupante que reflete sua vulnerabilidade.
- Meiocampo: Kovačić e Gündoğan não encontraram espaços diante do bloco sob o United. De Bruyne, como falso 9, foi bem neutralizado pela defesa de 5 do United, e o City não teve fluidez em seu jogo interior.
Polêmicas do partido
- Possivelmente penalti Garnacho: No minuto 62, Garnacho caiu na área após contato com Walker. O árbitro, John Brooks, não apontou nada, e o VAR não interveio. As repetições mostraram um contato leve, mas suficiente para gerar debate entre os fãs do United.
- Gestos do árbitro: Segundo relatos, Brooks fez um gesto a Fernandes pedindo que se calasse após os protestos pelo possível penalti, o que enfureceu os jogadores do United e lembra incidentes semelhantes esta temporada, como o de Raphinha com o linier no partido do FC Barcelona contra o Betis.
- Tempo adicionado: O United protestou pelos 4 minutos de tempo adicionado, considerando que houve várias interrupções. Isso gerou frustração em Amorim, que o mencionou em suas declarações.
Declarações de jogadores e treinadores
Rúben Amorim (entrenador do Manchester United):
“Estou contente com o desempenho, mas não com o resultado. Queríamos ganhar, mas enfrentamos uma equipa muito boa. Fomos mais perigosos, criamos mais oportunidades, mas nos faltou instinto assassino para marcar. Quando você joga contra o City, sabe que eles querem o balão, e há que ser paciente com a pressão. Fizemos isso bem, estivemos organizados, mas nos faltou qualidade acima. ”
Pep Guardiola (entrenador do Manchester City):
Tivemos o controle do jogo, mas não conseguimos nos posicionar bem para lhes machucar. Na segunda parte, melhoramos um pouco, mas sempre é complicado jogar aqui contra uma equipe que defende com um 5-4-1 tão compacto. e sempre encontrámos a maneira de superá-las graças à qualidade dos nossos jogadores. No entanto, hoje não estivemos à altura para aproveitar as oportunidades. Os jogadores tentaram isso, mas não estamos em nosso melhor momento.
André Onana (MVP do Manchester United):
“É um ponto importante contra uma grande equipe. Eles têm muita qualidade, mas nós defendemos bem. Tivemos as nossas oportunidades, mas não as aproveitamos. Agora toca continuar trabalhando para melhorar. ”
Omar Marmoush
“Foi um partido difícil. Tivemos o balão, mas não encontramos os espaços. O United defendeu bem, e nós não estávamos finos. É um ponto, mas queríamos mais. ”
Reações em jornais esportivos e redes sociais
Diários desportivos:
- Sky Sports: “Um derbi chato que expôs os problemas de ambos os equipamentos. O United e o City estão longe de seu melhor nível esta temporada, e este empate sem gols o demonstra. Garnacho, Ugarte e Zirkzee tiveram as melhores ocasiões do United, enquanto Marmoush foi a maior ameaça do City. ”
- The Athletic: “O último derbi de Kevin De Bruyne foi um para esquecer. Não houve qualidade nem emoção em Old Trafford. O City, com um meiocampo que em outra época dominava, não encontrou seu jogo interior. Guardiola, dorido e preocupado, não encontrava respostas da banda. ”
- The Guardian: “Um empate que não satisfaz ninguém. O City de Guardiola continua mostrando sinais de declínio, e o United de Amorim não tem a qualidade para aproveitar. A falta de Haaland se notou, e De Bruyne se despediu do derbi sem deixar pegada. ”
Redes sociais:
- @FutbolBasado: “Um derbi que um não pôde e o outro não quis ganhar. O United mostrou mais atitude, mas lhe faltou clareza. O City, com um meiocampo que em outra época dominava, não encontrou seu jogo interior. ”
- @MemoNavarro_: “Descafeinado derbi. Um United mais sólido sem balão, mas pouca clareza nas transições. E um City que não encontrou o jogo interior que procurava com De Bruyne ‘falso 9’. Incrível número de comentários que recebemos. Obrigado pela sua participação. ”
- @gallonocturno: “Aburrido empate no clássico de Manchester. City toca e toca. Jogo interno. Sem dianteiros de peso. O United espera e contra-golpea, mas também não tem peso acima. Nada estranho que termine em zero. Como se nota que De Bruyne já está de saída. Não é o mesmo. ”
- Em geral, as redes sociais refletiram decepção. Os fãs do United destacaram a solidez defensiva, mas criticaram a falta de gol, enquanto os do City se mostraram frustrados pela falta de ideias e ausência de Haaland. A hashtag #DeBruyneFarewell foi tendência, com muitos lamentando que seu último derbi fosse tão pobre.
Análise estendida: A má racha do Manchester City e a preocupação de Guardiola
Contexto da má corrida do Manchester City
O Manchester City teve uma temporada 2024/25 que definitivamente quererão esquecer. Só conseguiram ganhar 3 dos seus últimos 11 jogos fora de casa na Premier League, e sofreram 6 derrotas, igualando o número de quedas que tiveram em seus 37 jogos anteriores combinados. Além disso, receberam 15 gols em seus últimos 6 encontros como visitantes, uma estatística preocupante para uma equipe que costumava ser quase impenetrável sob a direção de Guardiola. Na liga, atualmente ocupam 5o lugar com 52 pontos, bastante afastados da luta pelo título, e seu novo objetivo é garantir um lugar na Champions League, algo que parecia um sonho há apenas um ano.
- Crise recente: Entre 30 de outubro e 26 de dezembro de 2024, o City ganhou apenas 1 de 13 jogos em todas as competições, uma série que acabou com suas opções de lutar pelo título. Embora tenham melhorado ligeiramente (10 pontos em seus últimos 4 jogos de liga antes deste derbi), seu jogo continua a ser inconsistente.
- Ausência de Haaland: A lesão de Haaland, que o manterá fora várias semanas, deixou o City sem sua principal referência ofensiva. Marmoush marcou 5 gols esta temporada, mas não tem o mesmo impacto.
- Saída de De Bruyne: A confirmação de que De Bruyne deixará o clube no final da temporada adicionou incerteza. Seu desempenho esta temporada (6 assistências) está longe de seu melhor nível, e hoje, em seu último derbi, não pôde brilhar.
- Problemas defensivos: O City permite 19 progressistas por partido em seus últimos 4 encontros, um aumento significativo em relação às 14.7 da temporada passada. Além disso, erros individuais, como os de Gvardiol e Akanji, foram frequentes.
Preocupação de Guardiola
Guardiola, descrito como “dolorido e preocupado” durante o partido, enfrenta um dos momentos mais complicados de sua etapa no City. Suas declarações refletem frustração e resignação: “Não estamos suficientemente bons para puni-los. Há anos que me confrontamos com defesas como esta, e sempre fomos capazes de superá-las, mas agora não”. Este comentário evidencia sua preocupação pela falta de qualidade e criatividade na equipe.
- Falta de ideias: Guardiola tem experimentado com formações (4-2-3-1 e 4-1-4-1) e posições, como a de De Bruyne como falso 9, mas a equipe não encontra fluidez. A ausência de Foden em seu melhor nível (0 gols e 1 assistência na Premier League esta temporada) e a falta de um dianteiro centro após a lesão de Haaland limitaram as opções ofensivas.
- Desgaste mental: Guardiola mencionou em várias ocasiões esta temporada que seus jogadores estão “físicamente e mentalmente esgotados”. A série de 1 vitória em 13 jogos entre outubro e dezembro parece ter deixado uma pegada psicológica na equipe.
- Pressão pela Champions League: Embora o 5o posto provavelmente clasifique a Champions League graças ao coeficiente UEFA de Inglaterra, o City está em risco de ser superado pelo Newcastle, que pode adiantar se ganhar seu próximo partido. Guardiola sabe: “Queremos classificar a Champions League, esse é o objetivo agora”.
Fatores chave da má racha
- Ausência de jogadores chave: A lesão de Haaland e o baixo desempenho de De Bruyne e Foden enfraqueceram a equipe. Além disso, Rodri, que no ano passado era o mestre dos passes progressivos, não esteve ao mesmo nível esta temporada.
- Falta de criatividade: O City passou de criar 2.8 ocasiões claras por partido a 4.0 em seus últimos 4 encontros, mas sua conversão foi pobre (13,8% esta temporada frente a 28,6% em seus melhores momentos). Hoje, não geraram nenhuma ocasião clara.
- Problemas defensivos: A defesa, que costumava ser um muro, agora permite mais progressões e comete erros individuais. Gvardiol e Akanji não atingiram o nível de Rodri na saída de balão.
- Desgaste psicológico: A racha negativa e a pressão de não cumprir as expectativas têm afetado a moral da equipe. Guardiola, conhecido por sua intensidade, parece estar lutando por encontrar soluções.
Perspectivas para Manchester City
Com 8 jogos de liga por jogar e uma semifinal da FA Cup contra o Nottingham Forest, o City ainda tem objetivos para cumprir. No entanto, sua prioridade é garantir um posto na Champions League, algo que parecia garantido há alguns meses. Para conseguir isso, Guardiola precisa:
- Recuperar Haaland: Seu retorno será chave para melhorar a eficácia ofensiva.
- Dar pausa para jogadores chave: De Bruyne e Foden precisam recuperar seu melhor nível, e jogadores como Grealish e Savinho devem dar um passo em frente.
- Reforçar a defesa: A solidez defensiva deve voltar a ser uma prioridade. Gvardiol e Akanji precisam de mais consistência.
- Gerir a pressão: Guardiola deve trabalhar na mentalidade da equipe para superar essa crise.
Comparação com o Manchester United
O United também está passando por um mau momento, com 13 derrotas na liga e uma posição na tabela (13o) que reflete sua crise. No entanto, sua situação é um pouco diferente: Amorim está em uma fase de transição, tentando implementar sua filosofia, e o empate de hoje, embora decepcionante, mostrou melhora na defesa. O United precisa ganhar a Europa League (se enfrentarão o Lyon em quartos de final) para poder classificar a Champions League, já que a via doméstica parece quase impossível.
Conclusão
O empate 0-0 entre o Manchester United e o Manchester City refletiu claramente os problemas que atravessam ambos os equipamentos: uma falta de qualidade em ataque, medo de perder e uma crise de confiança palpável. André Onana levou o título de MVP do partido graças a suas paradas decisivas, enquanto o City, apesar de ter a posse do balão, não conseguiu encontrar o caminho para o gol. As controvérsias, como o possível penalti Garnacho, só somaram mais frustração a um derbi que não será lembrado. Guardiola, visivelmente preocupado, tem o desafio de revitalizar uma equipe que parece ter perdido sua essência, enquanto Amorim, embora mostrou uma defesa sólida, precisa urgentemente de encontrar soluções no ataque. Ambas as equipes têm muito trabalho para fazer se querem alcançar seus objetivos esta temporada.